domingo, 29 de abril de 2012

A única verdade





Seus olhos dizem muito,
Estáticos em direção aos meus,
Mesmo desviados para os cantos,
Dizem muito sobre você.

Preso em promessas do passado,

Do lado de fora de um abraço,
Procurando a liberdade do espírito,
Preso no frio do calor que aquecia.


Seu nome escrito em tudo,
Diz muito no silêncio entre nossos lábios
De um beijo puro e travesso.



Photo by: http://sesfitts.deviantart.com/
Dê uma moeda à Caronte,
Enquanto “Inês é morta”,
Vá a visitar,
Haddes te receberá com prazer...


"Não confie em sorrisos de guarda-chuvas."

sexta-feira, 27 de abril de 2012


A realidade assim tão supositiva
Não sabe responder perguntas
Cujas respostas facilmente saem da sua língua.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Elas me persuadiram sem querer
Me’squecendo de olhar o espelho.
Se dizem muito sobre mim,
Então, o que sou dentro dessas escrituras negras?

domingo, 22 de abril de 2012

A resposta


Um buraco negro nasceu no meu peito,
O que vem depois ja sabemos,
Não precisa ser dito.
A resposta daquele dia era sim.

sábado, 21 de abril de 2012

Meu sono hoje chama aceso
A vela da ingratidão que persuade
Meus lábios de cera que derretem
Com o fogo e outras chamas.

Enquanto argila fresca,
Modele em mim um coração
Que não possa sentir opacidade.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Escreva felicidade por onde caminhas
Mas não escreva a ti,
Pois és como um anjo caído
À missão do pecado arrependido.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Suas lágrimas tornaram-se falsamente esquecidas no silêncio em zero absoluto. As letras só se movem com certas engrenagens...

terça-feira, 3 de abril de 2012

O vento levou aquilo que não restava.

Emulsificação de rosa e vermelho
Em guaxe delimitada por um surrealismo
Concêntrico e secante em diagramas de Vens.

Esquecimento derivando no espaço
Por uma bicondicional gerada por wff
Feita pelo retrato de Davinte


Esquecimento em campo elétrico máximo
Influenciado pela ação-reação.

Fantasmas assombram almas abandonadas
Pela primeira lei de Murphy.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Inconsequência


Juro lealdade às cores mortas do jardim,
Enquanto lambo o perfume da pele
Forçadamente...

Esquecer por perdoar,
Ou perdoar por esquecer?

Sopra os ouvidos e arrepia:
__Poderia perder a razão um segundo? Posso preencher esse buraco com vazio.

. . .
Mais?

domingo, 1 de abril de 2012

Resolúvel


O fácil vira difícil. É o contratempo.
Sem nenhum passo, a equivalência.
Todos temos um anticrepúsculo
Guardado sobre nosso leito.

Afaste de mim os homens,
Afaste de mim as casas,
Apenas os afaste dessa vil vida
Resguardada e esquecida
Trancada por portas e feridas
Da madeira ao prego absoluto,
Mármore e outros quaisquer quarks,
Que já não dura o galão de vinho.

Apedreja e afaga a mão que transtorna
Em partes o pão e vinho, queimados
Por pecados e recados rasurados.

Nefasta de mim, a vida;
Remove de mim o sono.
Resolve de mim a vida,
Redige de mim o sono.