sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Desamar, desarmar


Nem fazes ideia do peso,
Que amar por mudar
É ter desinteresse à si próprio.

Nem fazes ideia do peso,
Que mudar por amar
É medo do tenro fim.

Nem fazes ideia do peso,
Que amor aceita, não transforma.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Fosco


Próprio destino pintado de preto
Persegue ideais
Que sem os quais
Não sou direito.

Isso aconteceu,
Foi declínio,
Vem me averter,
No tom dos olhos.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A tempestade


E chega tão vívida,
Que chego num encontro
De eu mesmo num canto
À me encontrar.

E chega tão vívida,
Que a turbulência
Levou a ausência,
Veio me arrastar.

E como uma pessoa que perdeu a única coisa que lhe fazia bem pode aprender a se amar?

domingo, 17 de fevereiro de 2013


Você não faz ideia do quão angustiante e inusitada é a rebeldia das trevas de um coração em pedaços. Falta de um Natal onde me encontro morto na esperança de que não viria a tempestade... Ela tem o seu nome.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Sórdidos detalhes




Inconsequência se espelha nos sonhos,
A lei que muitos aguardam, como a Atlântida perdida.
Da vida se espera aquilo que dá partida,
Falecendo nas mãos pensamentos medonhos.

O lobo do próprio homem se reflete
Na amargura de sua falsa compaixão.
O alce vagueia perdido sem exatidão,
Sem conhecimento, se compromete.

Alma se existiu acabou se perdendo
Servida com as outras partes do banquete.