Ela sabia da resposta o tempo todo,
E assistiu o mundo girar desde então.
Coisas perdidas no caminho,
Cartas rasgadas manchadas de vinho,
Eram pensamentos errados,
Demarcados por alguns vizinhos.
Ela sabia da resposta o tempo todo,
Guardou em seu palácio da memória
Algo que sempre estará comigo.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Uma vez uma garota perguntou-me se eu já havia visto a neve, inconsciente e de súbito meus lábios entreabriam com a resposta de que sim, passado alguns segundos, envergonhei-me profundamente ao dar-me conta de que havia respondido sem ao menos pensar. Acontece que era demasiadamente real, a neve que vi em meus sonhos.
sábado, 8 de dezembro de 2012
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
"Teus olhos Nova, eu sei quando eles não estão dizendo a verdade... Então porque você insiste em esconder algo que já sei?"
Etliet Nowan, A chave para o Céu - página 72
Etliet Nowan, A chave para o Céu - página 72
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Etliet Nowan
domingo, 18 de novembro de 2012
O inintendível
Perdi-me na própria miopia
Quando dos pensamentos mais distantes
Sumiam os detalhes.
Caminhos de incertezas
Selavam as lembranças
Em cada turvação da vida.
Perdendo foco, futuro só existe
Para aqueles que o pretendem enxergar.
Do que adianta chave
Se a fechadura poder mudar?
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Honorável
Teu título, pobre título,
Fora rotulado mensalmente,
Nem percebeste tamanha satisfação
Em ser o produto do cliente.
O circo reabre hoje na madrugada,
E tu treinas as risadas,
Para alguém seguir em frente.
domingo, 4 de novembro de 2012
Poema estragado
O amor não é metáfora, nem transfiguração.
O amor não é linguagem, é codificação.
Uma vez desferida a espada,
O orgulho se corta, e permite.
E se logo a bainha guardada,
O amor não precisará de rimas.
O amor não é linguagem, é codificação.
Uma vez desferida a espada,
O orgulho se corta, e permite.
E se logo a bainha guardada,
O amor não precisará de rimas.
sábado, 3 de novembro de 2012
Formalismo incondicional
A paciência espera, assim como o perdão.
Efetivamente se casam na chuva de verão.
A chuva apaga a presença do passado,
logo vem a luz brincando do outro lado.
Diante de ti, sou aquilo que me constrói.
Se resisto sou o que sou; não ser o que não deveria ser, não dói.
Dúvidas pra quê, se o mundo ainda é belo para não se perguntar?!
Dúvidas pra quê, se é teu gosto que condiz meu paladar?!
Eu quero cada gota,
misturar os frascos,
ver o tempo de reação,
e o produto final.
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Se tudo deixa de ser escrúpulos, engulam-te, e saciam-te emergidos à onipresença de teus empenhos pendentes. Ninguém generaliza, nem eu devo. Vossa literatura sã e fonética, há de devorar-lhes até o pé da letra, onde nada sobra além do encosto vazio da anedota de suas vidas trovadas por palhaços em vossos funerais. A poesia fenece quando tudo que existe é só estética, e não arte. Para qualquer crítico pacato (e não tão importante, mesmo que não seja o caso) a mesma regra é valida.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
domingo, 7 de outubro de 2012
"Encontra-se esquecido dentro de sua própria mente, a irmã de Carlos, cujo nome não me apresenta lembrança. Ainda tremia de medo por quase perder seu irmão gentil que cuidava dela, presente ou não. Ainda tremia de medo, porque seu estado era crítico, e estava convicta de que os médicos deveriam estar mentindo para não lhe causar algum trauma psicológico que já estava a perturbando desde o dado momento da surpresa. Então ela derrubou um copo de vinho, sem nunca ter bebido antes, observando atentamente ali seu coração de vidro despedaçado que refletia suas más lembranças. Ela não queria perder uma segunda vez o seu parente mais próximo, mesmo que fora uma escolha dela ir até o exterior já que havia ganhado uma bolsa integral, ela não devia ter se afastado de seu último recurso. Sem querer ela pisou em um dos cacos de vidro, e não pôde esquecer que doía pisotear-se, e não pôde esquecer que seu sangue nunca seria o mesmo do irmão."
O livro sem nome, página arrancada.
sábado, 22 de setembro de 2012
"Aquele caixote ficou esquecido, pois assim deveria ser, afinal, uma chave tão cobiçada deveria ter continuado apenas uma lenda corrompida, dentro do coração dos tolos ingênuos, que porventura escolheram o mundo errado para declararem suas utopias."
Etliet Nowan - Chave para o céu, página 394
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Etliet Nowan
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
"Jane olhou em seus olhos, depreciativamente, de modo à atormentá-lo por não conseguir abrir aquele baú antigo que ele mesma trancara anos atrás.
__Você perdeu a chave, não é?
__Que chave?
__Aquela que o levava aos seus sonhos.
O silêncio paerou, o silêncio.."
Etliet Nowan - A chave para o céu, página 149
__Você perdeu a chave, não é?
__Que chave?
__Aquela que o levava aos seus sonhos.
O silêncio paerou, o silêncio.."
Etliet Nowan - A chave para o céu, página 149
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Etliet Nowan
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
__Isso não está acontecendo Nova, não está.
__E como você pode explicar então tudo isso estar se deteriorando Etliet?
__Eu não entendo. Eu não entendo. Eu não...
__Então foram suas palavras que te trouxeram até o fim deste mundo?
__Nova! Eu achava que você era meu querido irmão..
__Eu também Nascar, eu também...
Etliet Nowan - A chave para o céu, página 213
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domingo, 2 de setembro de 2012
Hey garota, levante seus olhos de luz. Não decepcione as constelações que te ostentam. Não diga que seus sonhos estão murchando, não podemos pausar o tempo, mas ainda podemos trocar a estação.
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Pseudo-pensamentos/frases
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
"Tudo da arte vem da tristeza, euforia ou indignação; é por isso que artistas não podem ser felizes. Sem artistas, não existe arte, e sem arte, tudo se torna tão comúm que outras pessoas não conseguem ser felizes por não terem com o que se impressionar."
Etliet Nowan, Chave para o céu - Prefácio
Etliet Nowan, Chave para o céu - Prefácio
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quarta-feira, 29 de agosto de 2012
__Você sabe porque eu te admiro tanto Nascar? Você volta no tempo de uma maneira que ninguém mais consegue.
Etliet Nowan, Chave para o céu - página 21
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sábado, 25 de agosto de 2012
"Aquilo tudo tinha cessado, mesmo assim suas asas não o levariam de volta pra casa."
Etliet Nowan - Chave para o céu, página 111.
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Etliet Nowan
terça-feira, 21 de agosto de 2012
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Animosidade
Veio sem sentido e tresloucada,
Com as pernas bambas por piar,
Escondida no passado do passado,
Piabando meus miolos e outros poucos.
E quando já cansado de perder,
Já não tinha mais nada à oferecer,
Tomou minha alma assim por vir.
Foi quando me embebedei do dicionário,
Já não era mais covarde, mas pusilânime,
Por me desarvorar dobrando-me entre as páginas.
Com as pernas bambas por piar,
Escondida no passado do passado,
Piabando meus miolos e outros poucos.
E quando já cansado de perder,
Já não tinha mais nada à oferecer,
Tomou minha alma assim por vir.
Foi quando me embebedei do dicionário,
Já não era mais covarde, mas pusilânime,
Por me desarvorar dobrando-me entre as páginas.
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
"Em uma noite qualquer uma memória de Nova descia sob seus sonhos;
Uma mulher ruiva, no parque, com uma espécie de vestido verde escuro, aproximou-se de Nascar e entregou-lhe uma minúscula pérola.
__Guarde consigo pequenino. Guarde para não ter que escondê-la. Você me lembra de alguém importante.
E naturalmente, cruzou a próxima rua, pegando outros dedos também miúdos, e esvaindo."
Etliet Nowan - Chave para o céu, página 15.
Uma mulher ruiva, no parque, com uma espécie de vestido verde escuro, aproximou-se de Nascar e entregou-lhe uma minúscula pérola.
__Guarde consigo pequenino. Guarde para não ter que escondê-la. Você me lembra de alguém importante.
E naturalmente, cruzou a próxima rua, pegando outros dedos também miúdos, e esvaindo."
Etliet Nowan - Chave para o céu, página 15.
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Etliet Nowan
domingo, 29 de julho de 2012
"Eu continuo preso dentro daquela bola de sonhos. Um sulco
glacial uma vez me perguntou por que as estrelas brilham, e eu não soube
responder. Desde então senti que não fosse mais ser engolido.
A consciência humana funciona da mesma maneira, é por isso que alguns preferem o silêncio às verdades".
A consciência humana funciona da mesma maneira, é por isso que alguns preferem o silêncio às verdades".
Etliet Nowan - Chave para o céu, página 85.
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sexta-feira, 27 de julho de 2012
quarta-feira, 25 de julho de 2012
"Vide aqui a menos esperada das situações, que de algo está por vir, encare como um presente dos deuses (ou como uma caixa de pandora). Apenas tenha em mente as consequências que podem acontecer com seu irmão por ele ter roubado o núcleo esquecido de Dystonya.
Assinado: O viajante."
É claro que ele não entenderia de súbito o que estaria acontecendo, nem mesmo Nascar deveria ter em mente o perigo em que havia se metido ao ter aceito aquele presente de um burguês desesperado."
Etliet Nowan - Chave para o céu, página 39.
Etliet Nowan - Chave para o céu, página 39.
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Etliet Nowan
terça-feira, 24 de julho de 2012
"Aos poucos ela apoderava-se, tomava posse daquela gema azul-cristal. Criou nervos e inseriu contra as paredes do abdômen, de súbito o brilho ofuscante era calado como um pássaro que poupava energias para o inverno. Nova permaneceu escondido entre o vão da porta e o açoalho, mesmo assim pôde sentir uma ressonância diferente vindo da varanda, quando as pontas dos cabelos, daquele garoto albino, enegreceram, levando junto o karma. Voltou dali como se nada tivesse ocorrido, mas Nova já sabia, essa era a verdadeira identidade daquele corpo que fingia ser seu irmão, aquele era Etliet."
Etliet Nowan - Chave para o céu, página 57.
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Etliet Nowan
quinta-feira, 19 de julho de 2012
"Isso pode me deixar louco, então tenha cuidado ao mexer em tanta coisa." Etliet Nowan - Chave para o céu, página 62.
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Excessões,
Pseudo-pseudônimo/Conclusões inconclusivas
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Vazio
É loucura, discernimento e exatidão.
Vazio limpo, distinto e evitável.
É uma sopa de paciência fervendo,
O vapor sobe, e palavras frias formam um furacão.
domingo, 15 de julho de 2012
Status quo
Todas reflexões escondidas em seu diário,
Você esqueceu de contar seu verdadeiro nome.
Tudo era longe e sem título,
Até que você começou a julgar as coisas.
A marreta bate, o julgamento chega.
Assopre aqui a vela em que foi feita uma prece,
Antes que seus sentimentos cicatrizem sobre a pele queimada.
O inverno chega junto ao incêndio.
Tudo era longe e sem título,
Até que você começou a julgar as coisas.
A marreta bate, o julgamento chega.
Assopre aqui a vela em que foi feita uma prece,
Antes que seus sentimentos cicatrizem sobre a pele queimada.
O inverno chega junto ao incêndio.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Insisto
Ao menos o que deve ter de melhor.
Foi o que me disseram algum dia remoto.
Minha melhor qualidade, meu pior defeito.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Acrisia
Portas esperam alguém de ambos lados,
Salientam o ante e o através.
Sorrisos se escondem enquanto floram.
Ninguém sabe o que realmente quer,
Enquanto continua buscando.
Corações são como balões:
Se voam alto demais, se perdem.
Lembrar é esquecer.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Escarnecer (Parte IV)
Consome e aluga minha alma
Como residência provisória para brotar a semente
Então abandona e ceifa a árvore pronta para dar o fruto.
Cultiva as folhas mortas até deteriorarem,
Junto os cabos de força arrancados e a sucata.
Então te pergunta quem é que habita tua casa,
O corvo que veio buscar teus restos nojentos.
Encontra-te podre à segunda porta da direita,
Jaz o homem alavancado por suas próprias descrenças,
Ainda sangrando lâminas e chorando demônios.
Encontra-te podre à segunda porta da direita,
Jaz o homem alavancado por suas próprias descrenças,
Ainda sangrando lâminas e chorando demônios.
domingo, 8 de julho de 2012
Doces engenhos não são tão doces assim
Te mantém calmo, mas suspira.
Não tem medo, mas chora.
E o que mais tu oferece a tuas pilastras,
Além de bases côncavas e duvidosas?
Os teus inventos, as tuas preces vagas,
Tuas horas ocupadas com ócio,
Tuas camuflagens, teu dimorfismo sentimental.
Quantas vezes desistiu de teu ego
Para salvar a essência de um sorriso?
Eu sei bem a resposta: Nenhuma.
terça-feira, 3 de julho de 2012
domingo, 1 de julho de 2012
sábado, 30 de junho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Teatro de sonhos
Hoje guardo meus anos na gaveta,
Lembrando os poucos e as moedas,
Chamando à recursividades algumas memórias.
Se tivessem algum valor em mãos alheias,
Podiam novamente transformarem-se em sonhos.
Então, de novo, ponho meus anos na gaveta,
Lembrando os poucos...
Chamando à recursividades, algum.
domingo, 24 de junho de 2012
Vendaval de rodamoinhos
Tinha cara de complexo.
Não tinha verbete no dicionário,
Dava forma e se formava
Era risco e era falho,
Mas clamava e reclamava:
Donde surgirá grafite
Desenhar a inacabada?
Copiava e respondia,
Construía e transformava.
Não se põe nada gelado
Em mistura acalorada.
sábado, 23 de junho de 2012
sexta-feira, 22 de junho de 2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
Quando chegar a hora
O esquecível e o predicado
Do verso reversível e do céu estrelado
Amassado em rabiscos picotados
Dentro de uma cesta de madeira
Alguns envelopes esbranquiçados
Algumas chaves de porta-retratos
Alguns enunciados não declamados
Um pedaço da síntese
Outro de nossos sonhos
Se é que são
Na assinatura
Apenas mais um nome
Para um motivo de choro
Ou ser jogado ao vento.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
Fragrâncias sinestésicas
Palavras doces não mentem,
Falada nos olhos são como vertigens:
Estonteiam, giram-te, incendeiam.
Acho que foge-me do título,
Ou outrora, ou outrém.
Nada aqui me interessa senão
Resgatar do futuro o parágrafo queimado.
O livro, uma vez achado,
Será lido, e revivido.
E esse, o jardim de orquídeas,
Ou do que quiserdes escolher,
Uma vez regado,
Não precisará do ponto final.
Não eis aqui uma benção,
Mas a verdade escrita em suas mãos,
E nada mais que suas linhas não perdidas.
Falada nos olhos são como vertigens:
Estonteiam, giram-te, incendeiam.
Acho que foge-me do título,
Ou outrora, ou outrém.
Nada aqui me interessa senão
Resgatar do futuro o parágrafo queimado.
O livro, uma vez achado,
Será lido, e revivido.
E esse, o jardim de orquídeas,
Ou do que quiserdes escolher,
Uma vez regado,
Não precisará do ponto final.
Não eis aqui uma benção,
Mas a verdade escrita em suas mãos,
E nada mais que suas linhas não perdidas.
sábado, 9 de junho de 2012
sexta-feira, 8 de junho de 2012
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Esses sonhos deveriam ir embora até que o fim chegue. As palavras vêm ditas com a mais baixa voz, porque não posso sonhar até ouvir sua voz novamente. Agora o mundo parou, não está mais chovendo, não está mais chovendo... Então odeio esses carros que passam por meus tênis, sorrindo dentro de seus narizes. Sei que é loucura, criar uma metáfora, pois não sei o que está vindo em breve. E estou viajando sozinho, dentro da grama, passando por alguns caminhos, alguns sóis. Esse domingo deveria ter se ido e explodido como uma supernova. Eu sei, nada mais importa quando o rio flui... Então eu deveria compor alguma poesia, ou alguma alma sem tradução, eu não sei, pois tudo que eu vejo, vem de minha alma, mas, palavras silenciosas, palavras silenciosas não podem fazer um pacto em papel, neve silenciosa não pode fazer uma música.
Photo by : http://grim-reaper-669.deviantart.com/
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segunda-feira, 4 de junho de 2012
Minha mente flutua no oceano da consciencia derramando alguns medos. Nos seus dedos crescem árvores, aquele escada que subiamos quando eramos pequenos, não é mais a mesma, e silenciosamente, teu tempo me sussurra que é hora de ir. Devo eu estar sorrindo em algum lugar, algum sonho?
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domingo, 3 de junho de 2012
Há controversias
Eu poderia jurar que em algum lugar da minha mente eu já havia escrito hoje, mas se é assim que as ilusões querem, terei que jogar o avesso também e mostrar o valor da minha insistência. Se és tu tempo que quer apagar todos os caminhos vividos ou mostrar aquilo que ainda não fiz, eis o seu erro: desafiar-me uma segunda vez.
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quarta-feira, 30 de maio de 2012
Monção
Que vento, que corrente?
Que linha, que tempo que sente
Sem sentir.
Nostalgia ao inverso.
Apenas um ponto final.
terça-feira, 29 de maio de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Incutir
Nao minta, nao omita suas causas,
Toda vela num dia de inverno apaga,
E nunca se sabe quando o vento chega.
Palavras também traem e mentem,
Por fim te absorve e te reflete.
Por isso é facil responder.
O vento chegará para varrer,
Pois por consequência,
Tudo que brilha, pode apagar.
Diga-me que estamos protegidos,
Pegue minhas mãos frias e
Preencha-as de luz novamente.
sábado, 26 de maio de 2012
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