sábado, 30 de junho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Teatro de sonhos
Hoje guardo meus anos na gaveta,
Lembrando os poucos e as moedas,
Chamando à recursividades algumas memórias.
Se tivessem algum valor em mãos alheias,
Podiam novamente transformarem-se em sonhos.
Então, de novo, ponho meus anos na gaveta,
Lembrando os poucos...
Chamando à recursividades, algum.
domingo, 24 de junho de 2012
Vendaval de rodamoinhos
Tinha cara de complexo.
Não tinha verbete no dicionário,
Dava forma e se formava
Era risco e era falho,
Mas clamava e reclamava:
Donde surgirá grafite
Desenhar a inacabada?
Copiava e respondia,
Construía e transformava.
Não se põe nada gelado
Em mistura acalorada.
sábado, 23 de junho de 2012
sexta-feira, 22 de junho de 2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
Quando chegar a hora
O esquecível e o predicado
Do verso reversível e do céu estrelado
Amassado em rabiscos picotados
Dentro de uma cesta de madeira
Alguns envelopes esbranquiçados
Algumas chaves de porta-retratos
Alguns enunciados não declamados
Um pedaço da síntese
Outro de nossos sonhos
Se é que são
Na assinatura
Apenas mais um nome
Para um motivo de choro
Ou ser jogado ao vento.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
Fragrâncias sinestésicas
Palavras doces não mentem,
Falada nos olhos são como vertigens:
Estonteiam, giram-te, incendeiam.
Acho que foge-me do título,
Ou outrora, ou outrém.
Nada aqui me interessa senão
Resgatar do futuro o parágrafo queimado.
O livro, uma vez achado,
Será lido, e revivido.
E esse, o jardim de orquídeas,
Ou do que quiserdes escolher,
Uma vez regado,
Não precisará do ponto final.
Não eis aqui uma benção,
Mas a verdade escrita em suas mãos,
E nada mais que suas linhas não perdidas.
Falada nos olhos são como vertigens:
Estonteiam, giram-te, incendeiam.
Acho que foge-me do título,
Ou outrora, ou outrém.
Nada aqui me interessa senão
Resgatar do futuro o parágrafo queimado.
O livro, uma vez achado,
Será lido, e revivido.
E esse, o jardim de orquídeas,
Ou do que quiserdes escolher,
Uma vez regado,
Não precisará do ponto final.
Não eis aqui uma benção,
Mas a verdade escrita em suas mãos,
E nada mais que suas linhas não perdidas.
sábado, 9 de junho de 2012
sexta-feira, 8 de junho de 2012
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Esses sonhos deveriam ir embora até que o fim chegue. As palavras vêm ditas com a mais baixa voz, porque não posso sonhar até ouvir sua voz novamente. Agora o mundo parou, não está mais chovendo, não está mais chovendo... Então odeio esses carros que passam por meus tênis, sorrindo dentro de seus narizes. Sei que é loucura, criar uma metáfora, pois não sei o que está vindo em breve. E estou viajando sozinho, dentro da grama, passando por alguns caminhos, alguns sóis. Esse domingo deveria ter se ido e explodido como uma supernova. Eu sei, nada mais importa quando o rio flui... Então eu deveria compor alguma poesia, ou alguma alma sem tradução, eu não sei, pois tudo que eu vejo, vem de minha alma, mas, palavras silenciosas, palavras silenciosas não podem fazer um pacto em papel, neve silenciosa não pode fazer uma música.
Photo by : http://grim-reaper-669.deviantart.com/
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segunda-feira, 4 de junho de 2012
Minha mente flutua no oceano da consciencia derramando alguns medos. Nos seus dedos crescem árvores, aquele escada que subiamos quando eramos pequenos, não é mais a mesma, e silenciosamente, teu tempo me sussurra que é hora de ir. Devo eu estar sorrindo em algum lugar, algum sonho?
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domingo, 3 de junho de 2012
Há controversias
Eu poderia jurar que em algum lugar da minha mente eu já havia escrito hoje, mas se é assim que as ilusões querem, terei que jogar o avesso também e mostrar o valor da minha insistência. Se és tu tempo que quer apagar todos os caminhos vividos ou mostrar aquilo que ainda não fiz, eis o seu erro: desafiar-me uma segunda vez.
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Pseudo-pseudônimo/Conclusões inconclusivas
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