Palavras doces não mentem,
Falada nos olhos são como vertigens:
Estonteiam, giram-te, incendeiam.
Acho que foge-me do título,
Ou outrora, ou outrém.
Nada aqui me interessa senão
Resgatar do futuro o parágrafo queimado.
O livro, uma vez achado,
Será lido, e revivido.
E esse, o jardim de orquídeas,
Ou do que quiserdes escolher,
Uma vez regado,
Não precisará do ponto final.
Não eis aqui uma benção,
Mas a verdade escrita em suas mãos,
E nada mais que suas linhas não perdidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário