domingo, 18 de novembro de 2012
O inintendível
Perdi-me na própria miopia
Quando dos pensamentos mais distantes
Sumiam os detalhes.
Caminhos de incertezas
Selavam as lembranças
Em cada turvação da vida.
Perdendo foco, futuro só existe
Para aqueles que o pretendem enxergar.
Do que adianta chave
Se a fechadura poder mudar?
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Honorável
Teu título, pobre título,
Fora rotulado mensalmente,
Nem percebeste tamanha satisfação
Em ser o produto do cliente.
O circo reabre hoje na madrugada,
E tu treinas as risadas,
Para alguém seguir em frente.
domingo, 4 de novembro de 2012
Poema estragado
O amor não é metáfora, nem transfiguração.
O amor não é linguagem, é codificação.
Uma vez desferida a espada,
O orgulho se corta, e permite.
E se logo a bainha guardada,
O amor não precisará de rimas.
O amor não é linguagem, é codificação.
Uma vez desferida a espada,
O orgulho se corta, e permite.
E se logo a bainha guardada,
O amor não precisará de rimas.
sábado, 3 de novembro de 2012
Formalismo incondicional
A paciência espera, assim como o perdão.
Efetivamente se casam na chuva de verão.
A chuva apaga a presença do passado,
logo vem a luz brincando do outro lado.
Diante de ti, sou aquilo que me constrói.
Se resisto sou o que sou; não ser o que não deveria ser, não dói.
Dúvidas pra quê, se o mundo ainda é belo para não se perguntar?!
Dúvidas pra quê, se é teu gosto que condiz meu paladar?!
Eu quero cada gota,
misturar os frascos,
ver o tempo de reação,
e o produto final.
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