sábado, 3 de novembro de 2012

Formalismo incondicional



A paciência espera, assim como o perdão.
Efetivamente se casam na chuva de verão.
A chuva apaga a presença do passado,
logo vem a luz brincando do outro lado.

Diante de ti, sou aquilo que me constrói.
Se resisto sou o que sou; não ser o que não deveria ser, não dói.
Dúvidas pra quê, se o mundo ainda é belo para não se perguntar?!
Dúvidas pra quê, se é teu gosto que condiz meu paladar?!

Eu quero cada gota,
misturar os frascos,
ver o tempo de reação,
e o produto final.

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