quinta-feira, 31 de março de 2011

E só

Se eu tivesse ao menos, uma solução aquosa que não me fizesse engolir a seco tudo que me aguento pensar...

segunda-feira, 28 de março de 2011

Anoso

E tudo não passava de uma readministração do nosso sistema neurológico
De quando se cansa e precisamos de minutos que não se atrasam no relógio.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Interferência

Repercutiam as visões sociais imaginárias decorrentes do determinismo local.
O amor é uma guerra anarquista, sem sentido. Uma luta contra algo que deveríamos estar a favor.
Espinosa e Nietzche sussurram em orelhas diferentes, retrocede a retórica dos argumentos persuasivos, traz a dialética em consenso, nada trás.
Em aperfeiçoamentos arrítmicos, numa mistura de linguagem cubista, representações facultativas do valor da vida como peças de um quebra-cabeça espalhadas, consequência e causa da desmoralização humana influenciada direta e indiretamente pela lei Lamarckista do uso e do desuso, na qual pessoas descartam outras por não serem mais necessárias.
O connatus em ideologias diferentes atinge o meio termo, garante a existência por conflitos internos que se neutralizam.
A adstringência do silêncio, consequente da falta de aptidão movimentada por um coração mecânico, escraviza valores sinestésicos atribuídos àquilo a que chamamos sentimentos; engessamos nossas ações. Estátuas de mármore só sobrevivem estáticas.

domingo, 6 de março de 2011

Ímpeto

Aquele que nasce, aquele que vive plena plenitude
O que da a mão, estende o tapete, te joga no chão
O que se aproxima, aquele que mima, o que te transpassa
Aquele que ensina, aquele que guia é o que trapaça

O que te entrelaça, dissipa e caça, te roda nas mãos
Aquele que afasta, aquele que basta é o que ilude
Aquele que sofre, aquele que muda aquela virtude
O que se relata àquele que sofre, o que não é são.