domingo, 24 de março de 2013
quinta-feira, 21 de março de 2013
sábado, 16 de março de 2013
Apendice
Suas notas caíram
Junto das cordas.
Sua música era podre
E seus sonhos imundos.
Lama juntou-se com o vento,
Formando o barro,
mas ele era fraco
Levou-o o mesmo
Junto das cordas.
Sua música era podre
E seus sonhos imundos.
Lama juntou-se com o vento,
Formando o barro,
mas ele era fraco
Levou-o o mesmo
sexta-feira, 15 de março de 2013
quarta-feira, 13 de março de 2013
Silenciar
Deixa parar perto do teu
O que é nosso,
Que nunca se sabe
Quando é que as coisas
Mudam de caminho.
Deixa viver enquanto dá
O que respira,
Que não se mata
O que não é próprio
E não tem erro.
Deixa viver,
Que as vezes silêncio
É passageiro.
domingo, 10 de março de 2013
Le petit prince egoist
Sobre ou não algum tempo
Debaixo da pequena copa
Preso sem exatidão
Dos minutos que faltavam
Do teu ônibus pra casa.
Preso sem exatidão
Dos minutos que faltavam
Do teu ônibus pra casa.
E passar todo dia
Evitando ver
Qualquer seja o lado
Que você fosse vir
Tão calma ou com pressa.
Evitando ver
Qualquer seja o lado
Que você fosse vir
Tão calma ou com pressa.
E ir te esperar no ponto,
Sobre algum tempo ou não,
À noite daqueles abraços cansados.
Sobre algum tempo ou não,
À noite daqueles abraços cansados.
Hoje é domingo,
Acho que perdi,
Por favor,
Quanto tempo falta
Até o próximo?
Quanto tempo?
Acho que perdi,
Por favor,
Quanto tempo falta
Até o próximo?
Quanto tempo?
sexta-feira, 8 de março de 2013
Amar é só um verbo
Amar é amaldiçoar à si mesmo,
É ficar doente e buscar consolo
Naquilo que lhe vai afundar.
Amar é travar guerra
Entre seus anjos e demônios,
É ver a neve derreter seus sonhos
E não poder se refugiar.
Amar é como virar orfão
De uma noite pra outra,
O que sobra são as lembranças
Do que o futuro poderia dar.
segunda-feira, 4 de março de 2013
Folhas Secas
Luto por uma decepção,
Por um estrangulamento numa avenida,
Uma bifurcação na garganta,
Uma divisão nas estrelas.
Larvas querem subir o estômago,
Sobem devorando minhas monções,
É que borboletas voltaram aos casulos,
Tomando o lugar da ânsia.
O passado séca
A flor da razão.
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