quinta-feira, 24 de março de 2011

Interferência

Repercutiam as visões sociais imaginárias decorrentes do determinismo local.
O amor é uma guerra anarquista, sem sentido. Uma luta contra algo que deveríamos estar a favor.
Espinosa e Nietzche sussurram em orelhas diferentes, retrocede a retórica dos argumentos persuasivos, traz a dialética em consenso, nada trás.
Em aperfeiçoamentos arrítmicos, numa mistura de linguagem cubista, representações facultativas do valor da vida como peças de um quebra-cabeça espalhadas, consequência e causa da desmoralização humana influenciada direta e indiretamente pela lei Lamarckista do uso e do desuso, na qual pessoas descartam outras por não serem mais necessárias.
O connatus em ideologias diferentes atinge o meio termo, garante a existência por conflitos internos que se neutralizam.
A adstringência do silêncio, consequente da falta de aptidão movimentada por um coração mecânico, escraviza valores sinestésicos atribuídos àquilo a que chamamos sentimentos; engessamos nossas ações. Estátuas de mármore só sobrevivem estáticas.

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