Chuva que ecoa seu trovejo
Elude minhas memórias
E desobstrui tudo que as pabulam
.
Vigora essa perístase da dor
Em ôndulas fadigas
Que postergam meus sonhos
E enaltecem meus pesadelos
.
Aperfeiçoa a exatidão do meu sigilo
E cisma na escassez da minha eloqüência
.
Amor que perlustra e abrasa meu corpo
Abole esses sentimentos intocáveis que não se abalam
Regride esse meu atraso e tenta reverter a dor do abandono
Será que já é tarde?
.
Ilocável coração estagnado que me atormenta
Porque não emancipa de uma vez esses desejos?...
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