domingo, 7 de fevereiro de 2010
Árido
Diga-me o que tanto pensa, o que tanto olha, o que tanto faz você se perder?
O porque de tanto ódio, o porque dessa crueldade, o porque dessa falta de calor no coração?
E o porque do mesmo no meu? Será que fui envenenado, ou apenas caí em outra armadilha?
Uma resposta, duas respostas.. Era tudo o que eu precisava para seguir em frente à essa imensidão de dúvidas.
Uma atenção, um "sentir".. Era disso que eu precisava para manter um sorriso sincero.
E agora, o que faço aqui com esses sentimentos confusos?
Espero a garganta secar para eu não dizer: te amo
Espero a angústia chegar me obrigando a abraçar meus próprios braços.
Espero a insanidade acordar para perturbar o meu equilíbrio.
Espero a sua presença tão fraca que mal posso sentir.
Espero você me ignorar e continuar sem dizer as palavras que eu tanto queria ouvir..
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