domingo, 14 de fevereiro de 2010
Fardo
Uma pequena determinação destruída, e quem sabe, a última esperança.
E é a mesma sensação gradativa
A cada morte, eu sinto menos.
E foi como uma vez haviam dito, agora finalmente entendo: "Morrer, não dói.."
O que dói, é estar morrendo...
E o passado agora foi perdido.
De todas as decepções à penúltima lágrima, esvaziada para um ralo de indiferenças
Deixe o sangue dos assassinados escorrer entre as mãos.
Não há nada que se possa fazer àqueles esfaqueados por suas próprias verdades.
Não tente animá-los ou deixa-los novamente com vida.
O que já foi, já foi.
Meu corpo não está pesado..
Pois agora perdi minha alma...
E até que ela seja reconstruída,
Serão apenas desejos carnais
E o esquecimento do significado de "eu te amo"
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