Moribundos paralelos erguidos;
A pequena gota sóbria da luz da enflorada primavera
Canta o suplício dos decompositores
O garoto sopra os lábios e espera
Com a esperança que saia algum som
Da ocarina de um coração concretado
E o maniqueísmo, cada vez mais roto
Moraliza a robotização intrínseca da comiseração,
A qual, inequívoca em todos os outros desprazeres
Faz a mim, o garoto, sentir-se só mais um corpo.
Aperfeiçoar? Pergunto: Porque?
Fico a assistir os restantes dilúculos
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