Esperando as altas horas,
Emancipo o sol do horizonte.
Deixo o branco purificar
Como não houvesse afronte.
Apedrejo as mãos até aprenderem a cuidar.
Deixo a dor enfim passar e me ponho a deitar.
Mesmo após o café, minhas pálpebras insossas,
Amolecem a paciência, adormecem a consciência.
Com a angústia da culpa.
Ponho-me a levantar, ponho-me a deitar.
Meu sistema quer dormir,
E eu preciso reagir:
Encontrar pra onde ir,
De algum jeito me remir,
Simplesmente acreditar.
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