Mantenho anônima a mim mesmo
Minha autopercepção despercebida,
Caindo numa rua sem saída,
Que vive delineando a esmo.
Quando o hábito se torna comum,
Uma indiferença ordinária surge,
Ignorado, não mais urge.
O que antes era açoite algum.
Conto os passos corrigindo o som
Deturpado que chega ímpar
Aos tímpanos que mudam o tom.
Respiro mais uma vez o mar,
Maremoto de Poseidon.
Suspiro mais uma vez o ar.
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