domingo, 1 de maio de 2011

Qualquer que seja o futuro, ele não importa para Caronte.



Já entendi seu último recado anônimo
É que o inconsciente esconde o que não quer saber.
Ele não mostra o que queremos saber.

Desimportante será?
O suficiente para garantir uma história anônima
De sonhos de um céu avermelhado
Pelo por do sol estagnado.

Revirei cinzas dentro dos caixões
Das mentes das pessoas que me enterraram
Até achar a última fotografia queimada
E não reconhecer mais quem fui.

As longes luzes dos aviões me avisam:
A noite veio para me manter acordado
E fazer-me perceber que sempre há alguém do outro lado
Passando pela mesma (ou parecida) situação que você.

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