terça-feira, 21 de junho de 2011

Corromper


Sim, eu fui encontrar, na única vez, de solução à razão.
Não, eu não fui buscar, qualquer ilusão, de sentir na mente; o que é vazio mente e esconde o que sente sem descrever a miopia e o astigmatismo acrofóbico que se calou e insinuou.
O inferno recria o mundo vazio que permeou ou invadiu as órbitas de plutão, enquanto mercúrio que era pra ser, deixou de crescer e vira estrela mais uma vez. Se fosse brilhar, que se calasse antes de remeter o ofusco da privacidade alheia.
Que seja, isso me faz cada vez que eu olho, perder mais, perder mais, perder, a vontade de tudo que sou capaz.
Apesar de mim, crer no que eu posso, crer no que não posso, já que alma não é livre, seja então aprisionada em todas essas censuradas trilhas não sonoras que rebuscam e se acabam em labirintos de nada ser, tudo ser, alguém ou o não.
Porque se esconde, nesse vasto espaço tão pequeno, nesse quarto obsceno, de paredes que frisam os olhares, para os lados, Monalisas mascarados de branco. É o tempo, que desiste de passar, o sofrimento tão ímpeto e sem.
Isso não vai me medir, porque não vai me perseguir, porque não vai me conferir, porque não vai aludir, porque não vai mais ferir, porque não vai mais, e ponto, e pronto...

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