sábado, 2 de julho de 2011

Ilegível

Clareie minha mente com suas palavras
Desperte-me com sua doce voz
Adormeça-me com seu veneno.

Abstenha com seu silêncio
Todas as palavras que nunca vou ouvir.
Me ignore, e finja não saber.
Tampe seus ouvidos, e feche os olhos
Para não escutar e não ver. 

Tampe meus ouvidos, feche meus olhos
Porque eu sorrio mesmo assim.
Sonho ou realidade, não quero que chegue o fim. 

Finjo a esperança que já se foi.
Finjo em mim que cuido
O que você nao me dará.
Chego a fingir tão bem e me enganar que passa a existir.

E o ódio cresce, como um tumor. 
A ponto de me possuir por completo, 
Eu mesmo fecho meus olhos, tampo meus ouvidos 
Porque eu não quero suportar. 

E todo ódio se transforma em tristeza 
A ponto de me possuir por completo, 
Eu mesmo fecho meus olhos. 

Me dissipei junto de você 
Não me culpe mais pelos erros 
Apaguei-os junto com minha existência. 

No fundo eu sei, a culpa pesa mais que o ardor 
Da cabeça e meus defeitos 
Te destruí, me destruí.
 
Se você está lendo isso ou não 
Talvez não faça diferença. 
O problema é só meu. 
Deixe eu morrer com ele. 

E eu desejo apagar, todos os meus pecados
Junto do meu passado. 
Talvez no outro mundo, eu possa ser feliz. 
Ou te ter, sem te machucar. 

E eu fechei os olhos para o mundo, 
Para mim, para tudo que eu podia ver. 
Agora, lavo minhas mãos mais uma vez
Num mundo onde não existe a culpa.

Do mesmo início, se deu o fim. 
O circulo fechado, E as coisas perdidas.

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