sábado, 23 de julho de 2011

Crítico


Alucinações distantes da terra.
Estão estampados em xadrez
Meus sonhos e pedaços de bolo
Envenenados com uma colher de chá.

Uma cadeira de balanço vazia
Proporciona à minha imaginação
O vai e vem do nada estagnado
Junto do vento soprando em bifurcações.

Uma espécie de entrada que desconheço
Emana a luz diretamente nos olhos.
O barulho da chuva no telhado,
Pequenos estrondos que avisam o perigo.

Minha respiração está sendo rastreada.
Meus passos estão sendo observados.
Não posso atravessar esse corredor encharcado
A água tem olhos, as paredes, ouvidos.

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