Não tenho para onde viajar.
Quero me perder no limbo,
Caindo infinitamente de olhos vendados,
Não vendo todas as verdades.
Eu absorvo tempo e espaço
Tocando-os com ambas as mãos.
Em lassidão eu me acostumo ao vazio.
Eu indigito os reféns do conhecimento
Que se perderam na devoção dos desejos.
O reflexo do espelho me indigita.
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