Proferindo-se como cavaleiro errante
Desembainhou o orgulho como espada.
Não era nada além de um príncipe
Seguidor do diacronismo medieval.
Não usava diadema na cabeça,
Mas tinha a cabeça usada facilmente por uma.
Era preciso mais que armaduras,
Necessitava de estratégias.
Estranho foi preferir a caneta invés da pena
Para redesenhar o labirinto em que se encontrava
-A pressa impediria a tinta de secar.
Então sua boca emudeceu
E a tinta não secou na folha.
O labirinto ficou encharcado.
Seu desejo de querer escapar logo
Simplesmente o afogou.
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