sábado, 12 de novembro de 2011

Abstinência (Parte II)



Camuflo-me e começo a desejar o que não sou.
Fecho os olhos, mas não estou em casa.
Só um pouco eu diria, perdi a sanidade.

Minha alma escorre para fora,
Não mudei em nada,
Só cresci no tamanho.

Continuo vendo o empuxo
Que faz minha alma flutuar nas lágrimas.
Não tenho um leme,
Não tenho direção.

E sem poder fazer nada,
Como no passado,
Sou a mesma criança
Cantando a mesma canção.

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