segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Luar vermelho


Pedi-me para escrever uma linha
A cada dia que passasse,
Não consegui esperar para descrever,
Cada linha que a boca não cala.

Ó chama da serenidade que acalma,
Perpetue meu espírito e zele por mim.

Minha lua vermelha espelha
O fogo que minha alma acende,
E cultiva, e ascende no abraço do ar
De um odor que ainda não senti.

Não é um fogo que queima,
Não é um fogo que arde sem se ver,
Não é uma ferida que dói e não se sente.

É a chama da serenidade,
Que relembra meu espírito
Do sentido concreto de ser feliz.

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