sábado, 19 de setembro de 2009

Vazio


Há algo que eu queira fazer,
Mas este algo não posso alcançar.
Longe, está ele perto.
Porém quanto mais perto, fica mais difícil de se ver

Fugitivo, percorro as calçadas.
Sinceramente prefiro mais as ruas.
Nelas folhas de árvores se encontram,
Poderia pisa-las como se fosse neve.

Mas, neve afunda como sonhos.
Caímos em buracos gelados
Onde a escuridão nos alimenta,
E tira a esperança que guardamos

O sonido que me deixa surdo, tenta calar minha alma.
A voz que eu falo, desse jeito não escuto.
A neve em que afundo não é mais neve,
São folhas secas, que continuam caindo em montes

Na luz da eclipse, escondo minha face.
A ingratidão e a solidão restringiram meus passos.
Minha alma não está sorrindo,
Meus lábios, ainda forçados...

Quando acordamos de um pesadelo, nos sentimos aliviados,
Porém, quando acordo deste sonho, preferiria estar vivendo aquele pesadelo...

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