sábado, 16 de abril de 2011

Viagem

Numa oscilação entre tempo e espaço
A inconsistência dos relógios se desvenda.
De pura imaginação canalizada como último recurso,
À irracionalidade do inconsciente surrealista

A brisa sóbria atinge o corpo, seda os olhos.
Fecham-se, permanecem inertes sem piscar.
Surge um abstracionismo com cores cubistas.

A névoa atóxica perpétua delineando imagens.
O coração desacelera gradativo ao ritmo respiratório.
Perdemos o controle ativo de nossos músculos;
Os olhos sedados cedem, entramos em nossos mundos.

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