quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Quadro Negro

Me diga, que o som dos meus ouvidos não é mais alto que a distância de uma barreira e seus obstáculos. O mundo está parando, não.. os minutos continuam passando nesse relógio quebrado que eu chamo de existência. E eu escapei mais uma vez como forma de conter a solidão, ah, eu poderia chama-la assim? Ou esse seria mais o desprezo ou a dúvida? Eu não sei a resposta que me tire desta sala, talvez seja uma armadilha, talvez. Mas eu quis pagar com meus próprios olhos, e eu continuo sem uma resposta concreta. Eu já tenha endoidecido. O abismo pede para que eu me atire, não, eu resisto ainda com algumas lágrimas e tento ser forte. Tem algo me arrastando para frente, tem algo me empurrando também. Não há nada que esteja a favor? É inevitável, mas pedem para que eu abra a próxima porta e tranque esta com uma chave. Inevitável? Não me venha com essa, ego desgraçado, eu pisarei em cima de sua vós ousada, eu pisarei em cima dessas lágrimas que me desaceleram. . .

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