terça-feira, 22 de novembro de 2011

A fita azul


Têm borboletas no chão,
Eu não sei por que;
Diferente de todos os sonhos
Que já tive na minha cama.

Até onde quero entender?
Não sei a resposta,
Acho que sou eu quem quer
Fechar os olhos nos seus braços.

Estamos aqui a eternidades,
Nem eu e nem você perceberemos,
Nem eu e nem você entenderemos,
É que esse corredor tem se tornado nossa casa.

Enquanto isso mantenha essa fita azul
Que pode facilmente ser desamarrada.
Nela não reside nada de tão especial,
Além da ideia boba de que estamos
Sobre o mesmo céu, e que isso é suficiente
Para que não seja mais um simples sonho.



Para melhor compreensão desse poema, ler o texto do blog seguinte;
http://abandonedcorridors.blogspot.com/2011/11/fita-vermelha.html

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