domingo, 12 de fevereiro de 2012

Assintologia (Parte II)



E se eu não passo de mais um
Contado número desprezível,
Não o diria que é impossível
De uma taça eu só ser rum.
Que quando se bebe da mesma,
O que importa é a delicadeza
Dos dedos que seguram o corpo.

Não impossibilito a verdade de embarcar
Num barco molhado de folha sulfite.
Transformei-me na palheta sem cordas;
Sigo a vida sem notas, sem som.




“Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove.
Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha.
Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra.
É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama… “
~Shakespeare

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