segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A parte do todo

O que me leva de volta a miragem estende no preto e branco do fechar de olhos alados em um coração ou pingo que não quer abrir, ou não pode, e balança , enlouquece, e tenta manter, mas há olhos, de coruja, amarelos que não há um quê. De músicas e seus respectivos cemitérios pra onde são jogadas depois de escutadas e esquecidas no vento que sopra à capricórnio, e não gêmeos. E os desenhos ainda continuam os mesmos. Gostam de balançar as mãos, e virar sem um sorriso que não pode ser visto, e voltam de costas, mas não partem, eu acompanho, e me dão sono, e pedem mais, alguma coisa que desconheço também, e sonoridade, e alguma cosia escrita em preto emana um azul-roxeado, são letras que não são minhas em um universo preto, e eu estou pisando no nada, mas vejo um castelo em um globo de cristal, também desenhado, de longe. Eu poderei alcançar? Ele parece tão pequeno quando eu estendo as mãos e tento alcançar, e vejo algumas estrelas, longe também, brancas como a neve que não existe em minha volta. E caíram algumas fitas (pedaços) de bandeirinhas de festa junina, amarelo e rosa, sobre mim. Uma parabenização? Sabe-se lá porque, não me parece nenhuma data em especial, ao menos, não minha. Tornei a abrir os olhos, não se afaste, há um portal me puxando, eu não quero entrar, por favor, deixe-me comtemplar esse pequeno castelo. Já não posso mais me ver... Não vejo nada, adagas acertaram meu pescoço, milhões de abelhas voando no céu, e uma picou meu pescoço no agora na realidade enquanto olhava essa linha, uma espécie de beliscão chamado ferroada. Não me impeça, feche de novo, e balance a cabeça para pensar mais, uma grande estrela azul desenhada, do lado de uma amarela, e outra tela que em constante mudança não para de se movimentar, pequenos monstros, doces dentudos, que lugar eu estou? Agora um ciclope me encara, não.. ele tem dois olhos .. ou um só? Não consigo distinguir, mas ele me olha bravo, como se eu não devesse estar ali, eu corri, passando pela porta, mas uma mulher de longe está me esperando com um olhar enfurecido, eu sinto sua vontade em me matar, só posso ver seus cabelos vermelhos e seus olhos amarelos. Corro para a direita, ainda há outra porta, um longo corredor de tapete vermelho, e agora uma estrada de volta para aquele mundo preto, porque ela muda a cada instante? Confiarei que ela me levará para o portal de volta, há uma bola de cristal logo ali. Você não pode trazê-la para mim? Ela está se tornando preta também, e uma rachadura. Continue correndo. Surgiram paredes verde-água bem escuro, com inúmeras janelas negras. Fantasmas sorrindo, e outras miragens me esperam logo à frente. Uma cadeira ou uma catedral. Não, está passando rápido demais, talvez eu esteja hipnotizado. . . . . . Uma pausa de quando se abre os olhos com medo das imagens seguintes, um suspiro... Está pronto para a próxima dose?

Nenhum comentário:

Postar um comentário